terça-feira, 29 de março de 2016

Puerto Varas - Lago Llinquehue e Frutillar

Hoje o roteiro era subir o vulcão e dar a volta no lago Llinquehue parando em Frutillar. O tempo amanheceu super fechado, mas com previsão de abrir mais tarde. Invertemos nosso roteiro e começamos o dia em Frutillar. 
Dica: fique de olho na previsão do tempo para organizar os passeios. Escolha o dia mais claro para os saltos, o lago todos os santos e o vulcão. Às vezes o dia amanhece ruim e abre mais tarde. Se a previsão for essa, não estranhe e se guie por ela.



O Maps mandou a gente para a estrada pedagiada Panamericana Sur/Ruta 5, mas há uma rota que contorna o lago passando por estradinhas secundárias. Saímos na primeira cidade e seguimos por essa estrada, que é linda. Até Frutillar estava asfaltada, depois pegamos um trecho sem pavimento em boas condições. De Puerto Octay em diante seguimos por estrada asfaltada novamente.

Antes de Frutillar passamos por Llanquihue, que tem um centro sem graça e uma orla bonitinha. A estrada é um deslumbre só.





Após uma hora chegamos em Frutillar Bajo. Muito conhecida pelo festival de música e pelo Kutchen, um doce de origem alemã típico na região. Achamos a cidade mais pitoresca do lago. As construções em estilo alemão, a praia, a vista do vulcão, tudo conspira para deixar a cidade ainda mais bonita. O seu lindo cais em madeira, o Teatro del Lago, o museu Casa do Colono e o kutchen são as principais atrações da cidade.


Teatro del Lago



O almoço foi no café Duendes del Lago, que fica na orla, quase em frente ao cais. O local é muito aconchegante, com poltronas em meio a mesas e bonecos de duendes espalhados pela casa. Há uma área para as crianças brincarem. Comemos o famoso kutchen, que é uma espécie de torta com base de pão de ló e cobertura de frutas com creme, acompanhado de um suco de framboesa delicioso.



Kutchen
O tempo estava começando a abrir, já dava pra ver a pontinha do Osorno do outro lado do lago.


Olha ele lá...

Você deve estar se perguntando ao que se deve tamanha influência da cultura alemã nessas cidades. Segundo li, os índios Mapuches, que viviam na região quando os espanhóis chegaram, resistiram bravamente à colonização. Tanto que em 1641 foi firmado um acordo declarando a área "território autônomo Mapuche". Somente com a chegada de colonos alemãs em meados do século XIX a situação mudou. Após a 1ª e a 2ª Guerras Mundiais muitos alemãs também imigraram para a região. Por isso a presença alemã nas cidades é marcante, seja nas construções, na comida, nas muitas marcas de cerveja artesanal, nos clubes alemães e na população.

Continuamos pela estrada em torno do lago até Puerto Octay






Não achamos a cidade interessante, ainda mais depois de passar por Frutillar. Mas a vista do mirante que fica na estrada já na saída da cidade vale a foto.



Nossa última parada foi no Osorno, assunto para nosso próximo post.

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