quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Saqsaywaman, Chinchero, Salineras de Maras e Moray

É hora de pegar a estrada!

Nossa viagem para Ollantaytambo teve várias paradas pelo caminho. Optamos por contratar um taxista indicado pelo hotel. Ele cobrou 200 soles pelo trajeto todo.

Dica: contratar o tour através de uma empresa pela internet é mais seguro, embora um pouco mais caro. Usamos os serviços da Táxi Datum para outro passeio e gostamos.

Saqsaywaman



São as ruinas de uma antiga cidade inca próxima a Cusco (15min.). Alguns dizem que se tratava de uma fortaleza para proteger a capital inca, pois ela era cercada por uma espessa muralha erguida com pedras enormes, algumas pesando toneladas. Foi uma das construções mais incríveis que visitamos pela sua grandiosidade. Difícil explicar como aquelas pedras foram levadas para lá. 



Dica: Nesse lugar acontece o Inti Raymi ou Festa do Sol no dia 24/06. Pela módica quantia de 140 dólares você pode assistir ao espetáculo todo em quéchua, língua nativa dos incas. 

Contratamos uma guia por 30 soles. Ela nos explicou sobre a técnica usada na construção da muralha, como era a vida na época do Império Inca e falou sobre as batalhas que aconteceram no lugar. Dá pra fazer sem guia, mas nesse caso procure estudar sobre a cidade. A muralha de pedra e um mirante com vista de Cusco são as atrações imperdíveis.

Dica: encaixamos essa parada na ida para Ollanta porque não tínhamos tempo, mas o melhor é contratar um city tour em Cusco, que inclui essa e outras ruínas próximas.

Entrada do sítio.

Como é possível perceber, são muralhas bem altas.
Pode-se apreciar a cidade de Cuzco do mirante.

Chinchero

Uma pequenina cidade que abriga uma igrejinha singela decorada com pinturas em arte naif, ruas com calçamento de pedras e uma vista de tirar o fôlego a partir dos terraços agrícolas atrás da igreja.






Essa cidade também é famosa pelo trabalho de tecelagem. Visitamos uma das diversas oficinas pelo caminho, onde tivemos explicação sobre todas as etapas do trabalho. A acolhida foi melhor do que em Awanakancha, no caminho para Písac.





Salineras de Maras

O trajeto até as Salineiras de Maras é meio chatinho, passando por uma estrada de terra. No entanto o visual é muito bonito. As salineras estão em funcionamento desde antes dos incas. São formadas por centenas de pequenas piscinas. A extração do sal é feita de forma manual após a evaporação da água. As piscinas são exploradas por famílias do povoado, cada qual recebe algumas piscinas para trabalhar nelas. Elas vendem o sal lá mesmo em barraquinhas espalhadas pelo caminho que leva às salineiras. O preço é bom. Entrada paga e não inclusa no boleto turístico de Cusco.

Dica: compramos um sal com tempero peruano ótimo.





Pode-se comprar temperos exclusivos da região além, claro, dos diversos tipos de sal.

Moray

Das salineiras para Moray são uns 20 min. Esse sítio arqueológico é daquelas construções que desafiam nossa imaginação. São os conhecidos terraços agrícolas incas feitos de forma circular com vários níveis. A melhor teoria é a de que eles serviam como laboratório para desenvolvimento de técnicas agrícolas, pois a construção simula em cada nível um microclima distinto, de forma que a variação de temperatura entre o degrau mais baixo e o mais alto é de 15 graus.



Nosso destino final foi Ollantaytambo. Nosso motorista pegou um caminho que eu tenho quase certeza que era um atalho. Passamos por uma estradinha estreita beirando um precipício e no no final ainda atravessamos uma ponte de madeira nada confiável. Em compensação a paisagem era espetacular.

O visual é lindo. Os campos de trigo e a neve dão um toque especial.



Dá para acreditar que esses cilindros são quartos de um exótico hotel?

Vale Sagrado - Cidade e Mercado de Pisac


Cidade de Písac.

Mirante de San Cristobal

Fica ao lado da igreja de San Cristobal. Avista-se toda a cidade.


Dava até, com a ajuda da lente, para observar o treino para o desfile do dia do aniversário de Cusco.

No caminho para Písac há um local chamado Awanakancha onde se pode aprender sobre o processo de fabricação da tecelagem tradicional inca e conhecer várias espécies de Alpaca.

Um pequeno terreno na beira da estrada.
Onde é possível ter contato com a cultura local...
...com os diverso tipos de batatas que são produzidas por lá e...
...MILHO. São de vários formatos, cores e sabores.

E o que dizer da fauna?

Uma pequena fazenda.

A estrada segue por uma linda cadeia de montanhas.



Sítio Arqueológico de Písac

No início da subida para as ruínas da antiga cidade inca já nos deparamos com um conjunto de terraços agrícolas usados pelos incas no alto de uma montanha. Até hoje alguns agricultores ainda usam a técnica. 


Na cidade contratamos um guia. Eles não negociam muito, pediu 60 soles e só conseguimos reduzir para 55 soles. É interessante ter alguém para te mostrar o que é mais importante e contar sobre os costumes e a história do lugar, apesar de todas as controvérsias que existem no caso dos incas, mas não é essencial. Pesquisando antes dá pra visitar sem guia. 

Como é possível perceber, há muita gente visitando o lugar.
Pode apostar que vale a pena se juntar a eles.


Antigo cemitério.
Olha a vista que se tem por lá.

Mercado de Písac

De lá seguimos para o famoso mercado da cidade. Parece que o melhor dia é no domingo, porque a feira fica mais cheia. Li que na 3a e na 5a a feira também era completa, mas nos outros dias não. Lá já me disseram que por causa do turismo ela agora funciona todos os dias. É uma feira bem grande e com muito artesanato. Os preços são mais altos que no Mercado San Pedro, em Cusco. No entanto vi mais variedade em Písac.

Uma das entradas do mercado.

Pode-se trocar dinheiro por lá também.
Há uma loja que vende o chocolate local. Eles deixam experimentar todos.



Dica: O motorista, Igor, chegou na hora e foi muito simpático, parando em mirantes pelo caminho e dando pequenas explicações sobre os lugares. Como gostamos dele, perguntamos se ele podia fazer o passeio do outro dia também. Ele disse que sim e que nem precisava falar com a empresa. Confiamos e ele não apareceu na hora marcada. O hotel indicou outro motorista e deu tudo certo, mas rolou um estresse desnecessário. Por isso, prefira contratar pela empresa ou com alguém muito indicado.