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sábado, 10 de setembro de 2016

Vale Sagrado - Ollantaytambo


Ollantaytambo

Essa cidade é uma graça. Fica no meio de duas montanhas com ruínas em ambos os lados. Na maior parte da cidade não passa carro. Algumas ruas faziam parte da cidade inca e  preservam suas construções.

Praça de Armas da cidade.
Nosso hotel, um pequeno hostel chamado Kamma Guest House, ficava de frente para as ruínas secundárias, xxxx. Quarto pequeno, mas confortável. Banheiro bom, internet wifi com ótimo sinal e uma sacadinha com vista para as ruínas. Café da manhã simples, mas suficiente, servido em um charmoso terraço envidraçado de onde avistávamos todas as ruínas. Atendimento nota 10.



Vista do quarto.

No primeiro dia só tivemos tempo de dar uma volta pela cidade, que é super autêntica, com suas ruas de pedra e um clima mais tranquilo. 




Tem todo tipo de comida lá. Até vegetariana.
Nos informaram que essa seria a casa Inca mais bem conservada do vilarejo.
Por dentro você pode, além de comprar lembranças, sentir-se como se estivesse naquela época.
Olha como a entrada da casa é pequena.

Seguindo a dica do pessoal do hotel, fomos no La Esquina, que fica na Plaza de Armas da cidade. Atendimento super simpático e ambiente bem informal. Eles servem refeições e sanduíches. Bom para um café ou uma cerveja com vista da Plaza de Armas.

Nome sugestivo. 
Pode aparentar ser muito simples, mas o atendimento e o sanduíches são show!

Jantar: foi no restaurante Albergue, que fica na estação ferroviária. Ele é o número 1 no Trip Advisor. Fomos cheios de expectativa. O ambiente é aconchegante e com decoração caprichada.  O atendimento foi cordial. Pedimos uma salada e duas massas. A salada estava fresquinha. Já as massas foram uma decepção. Sabe quando o macarrão fica grudado? Pois é, os dois pratos vieram assim. Talvez a gente não tenha dado sorte, mas não posso deixar de relatar nossa experiência.


Na manhã do dia seguinte aproveitamos para visitar as ruínas de Ollantaytambo. Primeiro fomos no sítio arqueológico principal, com terraços de agricultura, casas, pedras enormes e bem polidas no alto da montanha que formavam o templo do sol e uma parte plana com fontes de água. O que impressiona é a localização das ruínas, encarapitadas na face da montanha. Do ponto mais alto você vê uma cadeia de montanhas com picos nevados. A frente você pode admirar as ruínas da montanha do lado oposto da cidade. Acesso incluído no boleto turístico.


A entrada do sítio arqueológico.

Há três tipos de rotas a serem seguidas.






Foto tirada enquanto subia as ruínas. Ao fundo, na encosta da montanha à esquerda, os silos que eram usados para estocagem.
Pinkuylluna. Pra chegar até aí tem que ter fôlego e coragem.
O outro sítio arqueológico chama-se Pinkuylluna. A subida é ainda mais íngreme que a do outro. Nessa parte ficavam os silos para estocar grãos. Também há alguns terraços. Mais uma vez é difícil acreditar como os incas construíram tudo isso. Só conseguimos  visitar metade dos prédios. A vista para a outra parte das ruínas é privilegiada desse ponto. A entrada é gratuita.

Atenção para o horário.
Entrada.
Após almoçar no simpático restaurante Gusteaus (Av. Ventiderio, 116), pegamos nossa mala no hotel e seguimos para a estação ferroviária com destino a Águas Calientes ou Pueblo Macho Picchu, como agora é chamado o povoado que serve de base para a cidade inca.

 Dica: o principal meio de transporte dentro da cidadezinha é o tuk tuk. Na Plaza de Armas eles cobram 5 soles pp até a estação, mas se você pegar um dos que ficam perto da ponte que leva às ruínas principais, ao lado da praça, o preço cai para 1,50 soles. Muita gente faz o percurso a pé. Leva uns 15 min.

O caminho para a estação é margeado de lojas de lembranças. Se esquecer de algum presente, aproveita a oportunidade.


O trem saiu no horário. Compramos nossos bilhetes na Peru Rail. Na ida pegamos o Vistadome. A viagem leva 1h40. As poltronas são confortáveis e eles servem um lanche (uma fruta e um pãozinho) com bebida incluso no preço. Sua mala pode ir atrás da cadeira ou no compartimento de bagagem. Esse assunto muito nos preocupou, pois li em vários sites (conhecidos) que o limite de 5kg de bagagem pp mais uma peça de mão era seguido a risca pela empresa. Talvez com uma mochila seja fácil seguir essa regra, pois ela é leve. Mas nós só tínhamos malas pequenas e não conseguimos de jeito nenhum levar só 5kg em cada. Acabamos deixando uma no hotel de Ollantaytambo e levando para Águas Calientes a outra com o básico para uma noite. Só que quando entramos no trem vimos um monte de gente com malas até maiores e percebemos que ninguém pesava nada. Ou seja, esse limite não é tão rígido. Agora se você não quiser correr nenhum risco, ainda há a possibilidade de entrar em contato com eles por email no prazo de até 48hs antes da viagem para solicitar o embarque de uma bagagem maior e mais pesada. Eles liberarão se houver disponibilidade. Veja os detalhes no site da empresa. A Inca Rail deve seguir a mesma regra. Verifique no site.