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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Ilhas Gili



Alguns as chamam de pequenas Maldivas. Pelo título já dá pra imaginar a beleza desse lugar. São três pequenas ilhas banhadas por um mar azul turquesa de águas transparentes. A vida marinha é riquíssima. Basta um snorkel para apreciar peixes e tartarugas a poucos metros da praia. Ao fim do dia todo mundo para pra assistir ao pôr do sol.


Um espetáculo pra guardar na retina. Se você procura uma praia paradisíaca na Indonésia não deixe de incluir as ilhas Gilis no seu roteiro.

Como chegar: a única opção é por mar. Os barcos rápidos são o melhor transporte. Há 4 portos em Bali: Padang Bai (2h30 de viagem), mais próximo de Ubud; Amed, ao norte; Sanur e Benoa, ambos perto das praias do sul. A diferença está no tempo de travessia. Veja os horários no site: https://www.directferries.pt/


Escolher bem a companhia de barco é importante. Verifique as resenhas na internet e o quê o barco oferece. As mais conceituadas no Trip Advisor são também as mais caras. Achamos que a Patagônia Express oferecia o melhor custo-benefício. O barco era novo, maior que os outros e tem ar condicionado (a maioria não tem).



Pagamos 560.000Rp por pessoa no bilhete de ida e volta com o transfer para Ubud incluído (todas trabalham assim).
O embarque e o desembarque eram organizados e a viagem foi confortável. 



Comparando com as outras que vimos no porto achei que fizemos a melhor escolha.

Dica: os barcos ficam sujeitos às condições climáticas, por isso não é aconselhável voltar de Gili no mesmo dia de um voo, principalmente se for internacional. O risco de perder o voo é considerável e a remarcação custa caro.

Locomoção:

Entre as ilhas: há barcos saindo o dia inteiro em horários pré-determinados. Informe-se no porto.

Nas ilhas: bicicleta, carroça (útil para carregar as malas) ou a pé.


Onde ficar:

Essa foi uma dúvida cruel. Em qual Gili ficar? Depende do quanto de agitação você procura.

Muita – seu lugar é Gili Trawangan. 


A ilha é famosa pelo clima festeiro, mas há partes da ilha mais tranquilas. Dá pra cair na noitada um dia e curtir um restaurante tranquilo em outro. 
Ficaria nessa Gili se voltasse.

Alguma agitação – você vai se sentir bem em Gili Air. 


Há bares e restaurantes em pontos específicos da ilha, mas nada fica aberto até muito tarde. Talvez na alta temporada seja mais animado. Ficamos aqui.

Paz e sossego – Gili Meno é a escolha certa. Praias lindas com hospedagens mais simples (não por muito tempo, pois há um resort em construção). Existem poucos restaurantes e a ilha dorme cedo. Muito procurada por famílias e casais em lua de mel.

Gili Trawangan

Gili T, para os íntimos, é a maior ilha do trio e a mais desenvolvida. Só passamos o dia nela. Estávamos hospedados em Gili Air. Pegamos o barco às 9h40. A viagem leva 20min.


Dica: Os barcos que fazem o trajeto entre as ilhas saem do porto em intervalos regulares. Veja a grade de horários na véspera para se programar.


Nosso objetivo era dar a volta na ilha e depois curtir o resto do dia em um dos clubes de praia perto do porto. 
Há duas formas de conhecer a ilha: alugando uma bicicleta (30min) ou caminhando (1h30). Alguns comentários na internet não aconselhavam o uso da bicicleta por causa do excesso de pessoas na via e dos trechos de areia fofa. Quando você desembarca vê uma multidão circulando pela região próxima ao porto. Por isso, achamos melhor fazer o caminho a pé mesmo. Foi um grande erro. Quando nos afastamos um pouco a estrada ficou vazia e os trechos de areia são curtos. Além disso, o outro lado da ilha não é bom para banho e fica deserto durante o dia. Só começa a ganhar vida no fim da tarde, quando todo mundo se reúne para ver o pôr do sol. Para completar, a maior parte do tempo você vai caminhar sob o sol. Conclusão: na metade do percurso já estávamos cansados e nem tinha onde parar pra beber alguma coisa, pois tudo ainda estava fechado. O que era pra ser um passeio agradável virou uma prova de esforço. Então, não tenha dúvida. Desembarcou em Gili T, alugue uma bicicleta.
O lado leste da ilha, onde você vai desembarcar, tem as melhores praias pra tomar banho e fazer snorkeling a partir da areia. Você não precisa andar muito pra ver peixes e tartarugas. O equipamento pode ser alugado em lojas ou barracas na beira da praia mesmo. 



Desembarcando você vai ver o centro da ilha na sua frente. 
Seguindo para o lado direito estão os melhores pontos para mergulho. Dá pra passar o dia em um dos restaurantes desse trecho. Eles alugam cadeiras e guarda-sol. 
Para a esquerda ficam os clubes de praia mais famosos: Ko-ko-mo resort e Pearl Beach Lounge. Funcionam com consumação mínima e cobram a cadeira e o guarda-sol. Chegamos no meio da tarde. O Ko-ko-mo não alugava cadeiras para não-hóspedes naquele horário. Infelizmente não fomos bem atendidos no Pearl Beach. Nos indicaram as cadeiras para sentar, mas não foram nos atender. Esperamos um pouco e desistimos.


Almoçamos no Scallywags Resort, que fica perto dos outros dois. Atendimento ótimo, lugar agradável e comida gostosa.
Lembrando que esses lugares que funcionam como clubes de praia são mais caros que a média de preços local. Você encontra opções com custo-benefício melhor em outros pontos da ilha. 
O lado oeste da ilha é cercado por pedras. Não é bom para banho, mas em compensação tem o melhor pôr-do-sol da região. É lá que ficam os balanços sob o mar, onde todo mundo faz questão de tirar uma foto.
Gostaríamos de ter ido: ver os restos de uma base de armamento japonesa da 2ªGM no alto da colina no sudoeste da ilha. Dizem que a vista é bonita.

Gilli Air



Tem praias lindas, bons restaurantes e um centrinho simpático.


No Centro você vai encontrar mercadinho, farmácia, casa de câmbio e venda de passagens e passeios.


As melhores praias estão do lado leste da ilha, que é aonde você desembarca. Aqui o fundo do mar é de areia. Nos outros pontos da ilha há muitas pedras. 
Já para ver o pôr-do-sol você deve ir para o outro lado de Gili Air.


A melhor forma de dar a volta na Ilha é de bicicleta. Geralmente o próprio hotel empresta ou providencia para você. Se não for o caso, você pode alugar na vila.
Também é na vila que você pode contratar os passeios de barco. Nós fizemos um que passava por Gili T e Gili Meno. O material para fazer snorkel está incluído. Valeu a pena, vimos tartarugas e muitos peixes. A única reclamação seria sobre o almoço em Gili Meno. O restaurante indicado era caro e a comida mediana. Mas isso não prejudicou o passeio.
Para quem gosta de gastronomia, há uma pequena escola no início da vila que oferece aulas de culinária.
Outra atividade muito procurada nas Gilis é o mergulho com cilindro. Há várias escolas que oferecem desde o batismo, que é o mergulho com auxílio de um instrutor para quem não tem credencial, até o curso completo para quem quiser se tornar mergulhador licenciado.

Nosso hotel: Atoll Haven
Nas praias da Indonésia a hospedagem em hotéis com estrutura de vilas é muito comum. O Atoll Haven é uma vila super charmosa. Os quartos são grandes e com piscina privativa. Um diferencial bacana é o filtro de água no quarto,  já que se trata de artigo caro na ilha. E o Carlos adorou o frigobar sempre bem abastecido de cerveja. Ele disponibilizam bicicletas para os hóspedes gratuitamente, o que ajuda bastante na locomoção pela ilha. A localização é boa, próxima à praia e restaurantes. O Centro ficava um pouco distante, uns 15 minutos de bicicleta. Mas sem dúvida o ponto forte são os funcionários. Pessoal simpático e prestativo. Serviço nota 10.

Gili Meno

Estava nos planos passar o dia na ilha, mas preferimos pegar um passeio de barco que visitava vários pontos de mergulho incluindo Gili Meno. Mas é super viável pegar o barco que faz o transporte entre as ilhas e conhecê-la por conta própria. Em menos de 2hs você contorna a ilha caminhando. Pela estrutura mais rústica, acho que não tem a opção de usar bicicleta. Não vi ninguém sugerindo isso quando pesquisei. As melhores praias para mergulho e snorkel estão na parte sudeste que tem boa faixa de areia e mar calmo.


Uma atração que eu fazia questão de ver era a escultura subaquática chamada Nest, que fica na praia do resort Bask. Trata-se de uma obra de arte submersa formada por um círculo de pessoas em tamanho real. Esse trabalho já foi feito em diversos lugares e o objetivo é que ele se transforme em um coral com rica vida marinha. Pode-se chegar na escultura a partir da praia e mergulhar com snorkel. 


Nós fomos com o tour e mergulhamos do barco. Mas ela não fica em uma parte muito funda do mar. É bem tranquilo para ir a partir da praia.


Outro programa bacana que não fizemos foi visitar o berçário de tartarugas que fica no Turtle Sanctuary (9h às 18h).
Almoçamos em um restaurante indicado pelo pessoal do passeio. Nem lembro o nome, mas fica na beira da praia e era bem rústico. Achei caro e a comida não estava muito boa. Por isso sugiro dar uma pesquisada na internet para escolher um restaurante bem avaliado.